sábado, 11 de agosto de 2012
E quando todos se queixam que o Verão separa tudo o que se construiu nas outras três estações do ano, que a distância acaba com tudo o que um dia foi perfeito e que separa até as pessoas mais próximas, é a parte da minha vida de que mais em orgulho. Porque com tanta distância, com tantos dias longe, nós continuamos iguais. E já passaram 10 Verões. Já passaram milhares de dias e sabes que mais, ainda nos aproximamos mais a cada dia que passa. A verdade, é que eu morro de saudades tuas. E eu nunca te cheguei a dizer com palavras sérias, carinhosas e bem gordinhas, o quanto orgulho eu tenho em ti. Tu desculpas-me por isso? É demasiado orgulho e demasiada vergonha. E vergonha porque dizer e escrever não é a mesma coisa não é? És tudo para mim, és a minha rotina. Sempre fizeste parte dela. Sempre estiveste lá quando todo o mundo se lembrou de me virar as costas, quando mais precisei. Estiveste lá sempre com o mesmo entusiasmo, sempre com o mesmo sorriso. O sorriso mais perfeito que jamais irei encontrar. E eu quero-o para mim. Por vários meses, anos ou até mesmo quando fecharmos os olhos para sempre. Foi o que jurámos até hoje. Foi o que construímos juntas. Coisas que jamais alguém irá ser capaz de construir como nós. Promessas irreversíveis. Promessas que nem o tempo apaga. E tudo isto que fomos construindo degrau a degrau, não é toda a gente que o consegue não é? Foram muitas horas, muitos dias, muitos anos. Anos que eu não trocava por nada deste mundo. E eu sei que tu também não. Foi muitas partilhas, muitos amores, muita entrega não foi? Só quero que saibas que estou aqui. Como sempre estive, como sempre irei estar. Sempre para ti, crescemos juntas e eu conheço-te como a palma da minha mão. Tu sabes. Nunca te esqueças, até que a morte nos separe. Amo-te minha pequena grande mulher.
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