segunda-feira, 9 de julho de 2012

Poderia correr mundo contigo. Mas repara no termo que usei, contigo, não por ti. Porque eu faria muita coisa por ti, mas isso foi à uns tempos, tempos que já não voltam. Mas trazem saudade e dói. Dói lembrar tantas coisas. Caminhos, ruas, estradas, bancos e lugares, por exemplo. Mas eles já não são mais nossos. Já voltei lá com outras pessoas e também já não é nenhum segredo nosso, todos os nossos lugares, porque eu já contei a muita gente tudo o que ali construimos. E a brisa que lá passa quando olho para todos os lados, faz-me sentir bem. Viva. Como nunca mais me senti. Como nunca mais me irei voltar a sentir. Porque faz falta demais. Porque continua a doer. Mas eu já ultrapassei muita coisa, mas não admito. Porque não o quero fazer. Continuo a lembrar-te e a olhar todos os dias a única fotografia que tenho tua, e admirar todos os pormenores que encontro. Ela não está perfeita, mas aos meus olhos tu és. És a pessoa mais perfeita que existe. A principal, a melhor. E eu quero lembrar-te sempre assim. Não com ódio nem rancor, porque quando se ama, não se guarda rancor de ninguém não é? Muito menos eu, que no meu coração os únicos sentimentos que predominam é amor e saudade. Muita, e ela não se quer ir embora. Não me deixa fazer tudo o que mais gosto de fazer, faz-me estar presa a ti a todos os milésimos de segundo e eu não consigo seguir com a minha vida. Porque o meu coração também não ajuda. Recordo-te todos os dias tal e qual como te conheci. É, esses teus olhos têm muito a dizer e eles falavam para mim e, mesmo sem imaginares, interpretava-os como ninguém será capaz de o fazer. Eu era capaz de os perceber, entendes? Não é amor? Então, não sei o que será.

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