quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Desiludiste-me muito. Tanto, como nunca ninguém havia desiludido. Sabes onde acertas-te em cheio? Na mesma ferida e ela ainda não estava sarada e tu sabias disso. Ah, a minha alma.. não imaginas como ela está. Está completamente destroçada. Não fales mais com ela. Não por agora. Já a tinhas feito sofrer muito, a ela e ao meu coração, e talvez por teres repetido o mesmo acto, ficaram bem piores que nas outras vezes.
Percebe de uma vez por todas: Eu Não Sou Segunda Opção Para Ninguém! Oh meu amor, eu confiava-te tudo. Eu cheguei a confiar-te a minha vida e olha como as coisas estão? A porta fechou-se. Está trancada e jamais se irá abrir de novo. Para ti não! A arrogância com que sais-te, não lembra a ninguém e é por isso que ela se trancou para sempre. Sabes o que é que tu fazes? Afastas de ti, as pessoas que te querem bem. As pessoas que estão dispostas a fazer qualquer coisa por ti e eu agora, percebo tudo. Percebo porque é que não tens ninguém em quem confiar. Quando ela se for embora de novo e se esquecer de te levar com ela, como faz sempre, vais lembrar-te de mim. Vais vir ao meu encontro e sabes o que vais encontrar? Nada. Não vais encontrar absolutamente nada. Só a frieza do vento a soprar-te no pescoço, o chão e pouco mais. Quando quiseres vir ao meu encontro, já será tarde. Já não estarei no mesmo sitio, provavelmente, já me terei ido embora e desta vez, para sempre. Desta vez para um local onde a minha alma e a tua, não se toquem. Parte no teu caminho. Sim, nesse mesmo que estás a seguir. Nunca pensei em vir a sentir isto, não por ti, mas neste momento sabes a única coisa que consigo sentir? Ódio.

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